A caligrafia fornece experiências sensoriais, o que contribui
para que o cérebro se torne mais receptivo a estímulos que favorecem a
aprendizagem, por conta da integração sensório-motora.
Todos nós atualmente estamos escrevendo cada vez menos. A caneta vem sendo substituída pelo teclado e, consequentemente, muitos de nossos registros são feitos pelos nossos celulares, computadores, tablets e não mais, cada vez menos usamos o papel, o lápis ou a caneta.
Certamente, essas novas tecnologias agilizam o nosso dia a dia, nossas funções sociais e são mais práticas de manusear, deixando cada vez mais o bom e velho lápis obsoleto. Como tudo bem seu preço, essa mudança de hábito tem suas desvantagens também.
Pesquisas recentes apresentam a importância da caligrafia para o desenvolvimento motor e cognitivo, e seus resultados são bem interessantes.
O que é a Caligrafia?
Quem pensa na caligrafia como sendo
unicamente o “desenho” das letras, o que a tornaria somente uma habilidade
motora, se engana. Caligrafia é diferente de desenho. Caligrafia tem fins linguísticos,
pois ao escrever, transferimos para o papel símbolos que decodificam os sons da
nossa linguagem falada e, para isso, precisamos de conhecimento ortográfico.
Portanto, caligrafar, significa integrar o conhecimento linguístico ao controle
motor e, consequentemente, à sua estimulação mental.
A letra cursiva é importante?
Sim, é. Pois, quando trabalhamos a
letra cursiva, estamos estimulando o desenvolvimento infantil. Isso porque a
escrita pode se tornar uma manifestação do pensamento. Ela nos permite, com
mais destreza e velocidade, expressar nossos pensamentos. Sendo assim, com a
prática e o uso da letra cursiva, nossas ideias podem se tornar mais fluídas, pois
a partir da escrita cursiva, conseguimos realizar a continuidade de nosso pensamento.
Não estamos aqui afirmando que a letra
de imprensa, caixa alta ou bastão, como alguns conhecem, não deva ser
utilizada, ou seja menos importante. Ela, efetivamente, tem sua devida relevância dentro do processo de
reconhecimento das letras durante o início da alfabetização.
A letra cursiva é importante?
Sim, é. Pois, quando trabalhamos a letra cursiva, estamos estimulando o desenvolvimento infantil. Isso porque a escrita pode se tornar uma manifestação cognitiva. Ela nos permite, com mais destreza e velocidade, expressar nossos pensamentos. Sendo assim, com a prática e o uso da letra cursiva, nossas ideias podem se tornar mais fluidas, pois a partir da escrita cursiva, conseguimos realizar a continuidade do pensamento.
Não estamos aqui afirmando que a letra de imprensa, caixa alta ou bastão, como conhecemos, não deva ser utilizada. Ela, efetivamente, tem sua devida importância dentro do processo de reconhecimento das letras durante a o início da alfabetização, e isso é um fator importantíssimo para o processo de alfabetização.
Estudos demonstram que a caligrafia
cursiva é importante para áreas relacionadas ao aprendizado e a memória sejam
estimuladas. O monitoramento da atividade elétrica cerebral nesses estudos observou
que crianças que utilizavam a caligrafia foram as que mais ativaram as áreas
responsáveis pelo aprendizado e memória cerebral, mesmo quando feita em uma
tela digital.
Nesse sentido, a integração sensório-motora,
promovidas tanto pela caligrafia e o desenho auxilia a maturação cerebral, tornando os impulsos sinápticos mais
receptivos a estímulos que favorecem os estímulos
de aprendizagem.
A CALIGRAFIA
E O DESENVOLVIMENTO MOTOR E COGNITIVO
1. Escrever à
mão deixa o cérebro mais receptivo a estímulos
Ao utilizarmos a escrita cursiva,
despertamos em nosso cérebro várias situações de estímulo. Nesse momento,
ativivamos as áreas relativas à racionalidade e cognição, bem como as emoções e
memória corporal.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/cerebro/
Fonte: https://folhapress.folha.com.br/arte/32325
2. Escrever à mão ajuda a
desenvolver uma maior noção corporal
O
ato da escrita envolve movimentos que estimulam vários músculos da mão e do
antebraço, destacando-se o Oponente do polegar (atua no movimento de
oponência); Flexores longos e curtos dos dedos (atua na flexão dos dedos);
Abdutor curto do polegar (atua na flexão do polegar). A tensão criada com o
movimento da escrita, ao entrar em posição é seguida pela necessidade de
desenvolver habilidades motoras finas para sua execução. O cérebro e o corpo se
unem para comandar todos os pequenos movimentos das mãos, punho e dedos,
suportados pelo antebraço, numa sincronia bem afinada.
3. Escrever à mão melhora conexões neurológicas
A
caligrafia estimula vários circuitos neurológicos que não são ativados quando
digitamos com um teclado. Quando escrevemos à mão, estamos realizando um
exercício mental que fortalece nossas conexões neurológicas com mais
profundidade.
4. Escrever à mão ajuda o cérebro a reter as informações
O
movimento desenvolvido com a escrita a mã deixam uma impressão na área cerebral
responsável pelo processamento das informações sensório-motora. Essas
impressões criam mapas de memória da ação em nosso cérebro. Isso permite
concluir que, apesar de todo o aparato tecnológico que temos atualmente, precisamos
reforçar e continuar estimular as habilidades da caligrafia.
Afinal,
a escrita estimula lobos cerebrais responsáveis por funções importantes para o
desenvolvimento cognitivo e motor.
(Fonte: https://institutoneurosaber.com.br/)
Abaixo, portanto, deixamos algumas sugestões de atividades de caligrafia que podem contribuir com a integração sensório-motora de nossos alunos.
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