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O começo, o meio e o fim. Se quiser ter sucesso no mundo louco de hoje, você precisa mostrar sua personalidade, seu senso de humor e, acima de tudo, abrir seu coração. Eu não me furtaria a isso também: ANTONIO CARLOS MACEDO DOS SANTOS, licenciado em Educação Física, Pedagogia e especialista em Desenvolvimento Psicomotor, 66 anos, casado e feliz, alegre, otimista e pé no chão. Amo música, esportes, um bom livro, filmes, sou eclético nisso. Para saber mais sobre mim, navegue pelo meu blog, conheça minhas opiniões, paixões e descubra o que me inspira... e o que pode inspirar você também!

domingo, 30 de abril de 2023

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

 

                                                                   Fonte: https://clinicaopima.com.br

        A música está presente na Educação Infantil e no Ensino fundamental, principalmente no ciclo de alfabetização, não é de hoje. Ela vem sendo compreendida como forma curricular contribuinte no desenvolvimento de hábitos, atividades e culturas, além de proporcionar a prática do convívio social, desempenhando estímulos à memorização e melhorando a fixação conteúdos e aprendizagens e sua relevante importância na formação da consciência corporal.


        Mesmo não sendo exímios cantores, ou não dominar a execução de algum instrumento musical, acredito que os professores devem levar a música para a sala de aula.

        Paulo Freire (1992) afirma que a música na sociedade e no contexto escolar pode ser transformadora, portanto ela deve assumir um papel mais definido no ensino escolar.

        A música aumenta as capacidades mentais da criança, despertando o interesse e tornando o percurso de aprendizagem mais interessante e o professor pode ser visto como parte essencial nesse processo.

        De acordo com Vygotsky (1994), o encadeamento do aprendizado infantil é acompanhado por diversas ferramentas e diversos mediadores culturais, dos quais a criança se apropria resultando no processo de maturação. A música é uma dessas ferramentas.

        A música, no processo de alfabetização, traz dinamismo e envolve as crianças ao aprendizado. O que favorece a autoestima, gosto e senso musical. Ou seja, uma boa música desenvolve diversas habilidades e benefícios para a vida da criança.


Referências:

PALES, I. M. C; SOUZA, S. S. O. A MÚSICA, O DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
E A TEORIA DE VYGOTSKY. Disponível em < http://anais.uesb.br/index.php/
semgepraxis/article/viewFile/7324/7101>. Acesso em: 30 mar 2023.

ARAÚJO, I. A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Disponível em <https://escolaeducacao.com.br/a-importancia-da-musica-na-educacao-infantil/>. Acesso em: 30 mar 2023.

VAMOS DAR OS PRIMEIROS PASSOS?

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=p0utYnZdoEc


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=nujhFxi75UA


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=4hZqi0AgK44


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=BqW61LcG9Vk


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=qJZ2GLDXxTg



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=xmxUCG_0gIQ



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=oPkA2HNVJtw






Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=FbUI8m-OvI8



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=T8XCFtGLE6E



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Hew4CywaPgE



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=w909HQlLVPw




Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=WYcwwfMIHwY





O QUE É UM RELATÓRIO ESCOLAR?

 
(Fonte: irishfur.com)


        O relatório escolar, como instrumento de avaliação, é importante por demonstrar quais são os pontos positivos e negativos observados no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Com ele, as famílias têm mais detalhes sobre o processo de ensino e aprendizagem do filho e podem até conhecer melhor como é o comportamento da criança fora do ambiente familiar. É muito corriqueiro ouvirmos esta frase: “Mas, em casa ele não é assim!”, nesse sentido o documento auxilia a compreensão do estágio de desenvolvimento da criança mais claro. O relatório escolar usa os resultados das avaliações de aprendizagem realizadas ao longo do bimestre, semestre ou ano letivo e faz registros do comportamento do aluno no ambiente escolar.

Como escrever um relatório escolar?

        Para se escrever um bom relatório escolar devemos registrar os resultados obtidos durante o período determinado, as observações das avaliações de aprendizagem feitas neste período, a observação dos professores, o relacionamento com os colegas e, até mesmo, com a equipe escolar como um todo.

Como iniciar um relatório escolar?

        Na tentativa de auxiliar a elaboração de um bom relatório escolar, especialmente sobre como iniciá-lo, estamos apresentando sugestões e, ao final, um modelo que pode servir de referência para seu desenvolvimento. Vamos lembrar que o documento normalmente é dividido em dois eixos: o eixo da aprendizagem e o eixo comportamental.

O que colocar no eixo da aprendizagem no relatório pedagógico:

    · Leitura: capacidade que o estudante tem para ler e interpretar textos.

    · Escrita: qualidade da escrita, grafia e disposição para escrever.

    · Matemática: capacidade de identificar os números, operações matemáticas e raciocinar matematicamente.

    · Coordenação motora global: observada nas atividades de educação física, diz respeito ao movimento do aluno e capacidade de subir, descer, correr, etc.

    · Coordenação motora fina: habilidades manuais como escrever, recortar, pintar, manusear objetos.

    · Coordenação espacial: ligada a noções de espaço e reconhecimento de distâncias.

    · Rendimento: capacidade do aluno para realizar as atividades propostas em sala de aula.

    · Memória: como o aluno responde a gravar e a memorizar informações e palavras.

    · Atenção: capacidade de reter atenção e se distrair em atividades.

        Naturalmente que, dependendo da idade, não são necessários todos estes elementos. Além disso, outros podem ser acrescentados de acordo com as necessidades que a situação exija.

O que colocar no relatório pedagógico comportamental

    · Hiperatividade: capacidade de manter a postura em sala de aula e completar as atividades.

    · Impulsividade: reação a estímulos e orientações dos professores.

    · Obediência: capacidade de respeitar regras e a autoridade de professores ou coordenadores.

    · Socialização: traços de timidez e interação do aluno com outras crianças, trabalho em equipe, introspecção ou extroversão.

    · Organização: como o aluno trata os bens pessoais e coletivos.

    · Agressividade: comportamento agressivo com os colegas ou com ele mesmo.

    · Irritabilidade: capacidade de se controlar em momentos de tensão.

Qual a linguagem a ser utilizada no relatório escolar?

        A coerência, coesão e a clareza das palavras devem caracterizar a escrita do relatório, pois ele deve ser entendido por todos. Procure não utilizar:

    · Termos muito técnicos: Como este documento será lido por várias pessoas, a simplicidade na escrita facilitará o entendimento do documento.

    · Repetições: Não ser repetitivo com palavras próximas e informações. Leia cuidadosamente o texto, verifique se não há ideias que possam ser ditas juntas em vez de divididas em dois ou mais lugares.

    · Prolixidade: Evite escrever em excesso, seja objetivo, assim a mensagem será passada com clareza.

    · Evite jargões e oralidade: Por se tratar de um documento oficial da escola, precisa ser redigido com as normas cultas da língua portuguesa.

    · Cuidado com palavras abrangentes: “muito”, “pouco” ou “às vezes” são termos que podem causar interpretações diferentes sobre o que está descrito.

DICAS:

    · Não confiar só na memória para colocar as informações.

    · Anote todas as informações relevantes, diariamente. Monte seu diário de bordo. Você pode ter vários alunos e, no momento de descrever as informações, pode se confundir.

    · Além disso, a gestão escolar deve auxiliar no trabalho ao oferecer ferramentas que otimizem esse processo.



sábado, 29 de abril de 2023

MÚSICA EM NOSSAS VIDAS...

          O amadurecimento, que a idade nos proporciona, traz para dentro de nós a sutileza de incorporar à nossa alma, coisas belas com esta no...

                MUSIC FOR MONTSSERAT - SHOW AO VIVO NO ROYAL ALBERT HALL

                                               SÓ FERAS DA MÚSICA CONTEMPORÂNEA!

                                                              VALE A PENA OUVIR...

(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=oCLR1f7mXO8)
                              

CURIOSIDADE:  

"Musica for Montserrat" foi um concerto beneficente realizado em 15 de setembro de 1997 no Royal Albert Hall, nos EUA.  O evento foi organizado para arrecadar fundos para a Ilha caribenha de Montserrat, após uma grande erupção vulcânica do vulcão Soufrière Hills no início daquele ano.  O concerto estrelado por muitas "feras" do rock britânicos e iícones da música americana, como Phil Collins, Ray Cooper, Carl Perkins, Jimmy Buffett, Mark Knopfler, Sting, Elton John, Eric Clapton, Paul McCartney, Midge Ure, Arrow. Nele tivemos músicas famosas, tais como: "Your Song", "Layla", "Brothers in Arms", "Blue Suede Shoes", "Money for Nothing", "Yesterday", "Message in a bottle", mas a minha preferida foi essa: "Hey Jude". Um show de talentos que acredito, nunca mais se reunirão, a não ser no céu!


THE BEATLES

(Música em homenagem ao filho de John Lennon, chamado Julian)
Ei, Jude, não torne isso ruim.Hey Jude, don't make it bad.Pegue uma música triste e torne-a melhor.Take a sad song and make it better.Lembre-se de deixá-la entrar em seu coração,Remember to let her into your heart,Então você pode começar a torná-lo melhor.Then you can start to make it better.
Ei Jude, não tenha medo.Hey Jude, don't be afraid.Você foi feito para sair e pegá-la.You were made to go out and get her.No minuto em que você a deixa sob sua pele,The minute you let her under your skin,Então você começa a torná-lo melhor.Then you begin to make it better.
E sempre que você sentir a dor, hey Jude, abstenha-se,And anytime you feel the pain, hey Jude, refrain,Não carregue o mundo nas costas.Don't carry the world upon your shoulders.Pois bem, você sabe que é um tolo quem joga legalFor well you know that it's a fool who plays it coolFazendo seu mundo um pouco mais frio.By making his world a little colder.
Ei Jude, não me decepcione.Hey Jude, don't let me down.Você a encontrou, agora vá buscá-la.You have found her, now go and get her.Lembre-se de deixá-la entrar em seu coração,Remember to let her into your heart,Então você pode começar a torná-lo melhor.Then you can start to make it better.
Então deixe sair e deixe entrar, ei Jude, comece,So let it out and let it in, hey Jude, begin,Você está esperando alguém com quem se apresentar.You're waiting for someone to perform with.E você não sabe que é só você, hey Jude, você vai fazer,And don't you know that it's just you, hey Jude, you'll do,O movimento que você precisa está em seu ombro.The movement you need is on your shoulder.
Ei, Jude, não torne isso ruim.Hey Jude, don't make it bad.Pegue uma música triste e torne-a melhor.Take a sad song and make it better.Lembre-se de deixá-la sob sua pele,Remember to let her under your skin,Então você vai começar a fazê-loThen you'll begin to make itMelhor melhor melhor melhor melhor melhor, oh.Better better better better better better, oh.
Na na na nananana, nannana, hey Jude...Na na na nananana, nannana, hey Jude...
Fonte: LyricFind
Compositores: John Lennon / Paul McCartney
Letra de Hey Jude © Sony/ATV Music Publishing LLC, Unison Rights S.L.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

MAIS UM POUQUINHO DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

 



CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

        Consciência fonológica é a capacidade de perceber os sons da fala e manipulá-los. Assim é possível compreender que a linguagem oral é formada por várias estruturas fonéticas, que são as palavras, as sílabas e, por fim, os fonemas. Trata-se da habilidade necessária e de um elemento facilitador à aprendizagem da leitura e da escrita. Ela aperfeiçoa o processo de alfabetização, permitindo que as crianças desenvolvam habilidades metalinguísticas. 

        Portanto, todo o trabalho desde a simples percepção global do tamanho da palavra e de semelhanças fonológicas entre as palavras até a segmentação e manipulação de sílabas e fonemas enriquece a consciência fonológica.

        Desta forma, a consciência fonológica associada ao conhecimento das regras de correspondência entre grafemas e fonemas permite à criança uma aquisição da escrita com maior facilidade, uma vez que possibilita a generalização e memorização destas relações (som-letra).

Como podemos trabalhar a consciência fonológica em sala de aula?

1- Leitura livros de rima é uma maneira maravilhosa de desenvolver a consciência fonológica.

2- Usar blocos para criar palavras e desmontá-las, Exemplo: quebra-cabeça de palavras, com figuras; recorte e colagem de sílabas, etc.

3- Brincar com sons: a criança se senta no meio de uma roda com os olhos vendados. Então, um participante se levanta, para em um lugar qualquer e imitar o som de um animal em voz alta. Em seguida, a criança com olhos vendados deve apontar com o dedo de onde veio a voz, etc;

4- Montar coletivamente a letra de uma música ou poema (cada criança terá 1 palavra para colocar na ordem certa).

5- Cantar canções e pedir às crianças que inventem palavras que rimam ou que comecem com o mesmo som, ajuda a memorizar as letras e favorece o aprendizado dos sons das palavras.

6- Modificar músicas infantis conhecidas, adaptando-as a sua rotina de atividades.

7- Pegue um jogo de tabuleiro que use dados e substitua-os por cartões com figuras. Para se movimentar pelo tabuleiro, cada jogador precisa olhar para uma figura – de um elefante, por exemplo – e dividir essa palavra em sílabas: a-be-lha. Para palavras com três sons, o jogador move três espaços; quatro sons, quatro espaços e assim por diante.

8- Utilizar a lousa digital. Existem jogos de consciência fonológica em aplicativos e sites.

Exemplo:

  
        Como sugestão, digo que o professor deve incluir atividades de consciência fonológica nas rotinas diárias de seus alunos, usando brincadeiras da tradição oral e as situações lúdicas. Desde a chamada, passando pela organização da saída para o intervalo, no final da aula, enfim!

        O professor deve observar atentamente pois algumas crianças não gostam desse tipo de atividade, pois esse comportamento pode demonstrar sinais precoces de problemas de leitura.

        Aprender a ler não é um processo tão simples, nem natural, a criança não consegue realiza-lo sozinha. É preciso intervenção didática sistematizada com auxílio, paciência e criatividade do professor. 
(Fonte: https://www.papodaprofessoradenise.com.br/)


Aqui ficam algumas sugestões. Adapte às suas necessidades de sala. Bom trabalho!














DADO DAS BOQUINHAS



COMO JOGAR
        EM DUPLAS, O JOGADOR JOGA O DADO, ENTÃO IMITA E DIZ A LETRA  DA BOQUINHA SORTEADA, DEPOIS FALA UMA PALAVRA COM A BOQUINHA SORTEADA E PASSA A VEZ.




ALFABETO DAS BOQUINHAS







(Siga-me, dê sugestões, assim ficarei mais inspirado para produzir mais atividades interessantes. Grato!)

sexta-feira, 21 de abril de 2023

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ALUNOS AUTISTAS - 2

 






SUPORTES VISUAIS

Muitas crianças com TEA têm fortes habilidades visuais, e os suportes visuais podem ajudar a melhorar sua aprendizagem. Suportes visuais, estratégias visuais e dicas visuais são nomes dados às ferramentas que apresentam informações por meio de símbolos, fotografias, palavras escritas e objetos. 

Abordagens, nesse sentido, são bem interessantes, não somente para as crianças autistas, pois os suportes visuais auxiliam as crianças com atraso de desenvolvimento ou crianças que estão aprendendo outro idioma, como a língua inglesa trabalhada em nossa escola.

Como os suportes visuais podem ajudar os alunos com TEA?

1 - Eles aprendem a encontrar maneiras eficazes de se comunicar usando recursos visuais em vez de informações auditivas; 
2 - Por se tratar de crianças que são aprendizes visuais, Os suportes visuais expandem a capacidade de interagir com o ambiente ao seu redor; 
3 - Eles desenvolvem um senso de autonomia, permitindo a possibilidade de escolhas e expressem necessidades. Eles também ajudam as crianças a compreender os ritmos diários e a contribuir para suas atividades;
4 - Favorecem ampliando as linhas de comunicação da criança com TEA. Elas podem aprender a expressar seus desejos, ideias, personalidades e desejos de uma forma mais ampla.

Como usar suportes visuais de forma eficaz?

· Seja criativo, coloque os recursos visuais onde forem necessários;

· Use suportes visuais para rotular;

· Use para mostrar programações e ordem de eventos criando linhas de rotina;

· Use suportes visuais adequados à idade. Certifique-se de que os recursos visuais estejam no mesmo nível das habilidades cognitivas da criança e sejam adequados à idade;

· Ensine sempre, não se canse de repetir. É importante perceber que os suportes visuais são utilizados para ajudar as crianças com TEA a compreender o que está acontecendo em suas vidas, com reforços para sua memória e organização de seus pensamentos.    

(Fonte: https://institutoneurosaber.com)




SEQUÊNCIA NUMÉRICA


        É uma lista formada por números que possui uma ordem, geralmente, bem definida. Uma sequência contém o que conhecemos como lei de formação, ou lei de recorrência, o que nos permite encontrar os próximos termos do seguimento. Para os alunos com autismo, este trabalho pode ser interessante para auxiliar as crianças a melhorar a capacidade de concentração e coordenação motora, visto que o desenho é uma ferramenta necessária no desenvolvimento intelectual das nossas crianças, refletindo automaticamente no rendimento escolar. Eles aprenderão a identificar e respeitar as características de ordenação dos elementos envolvidos, no caso as partes, além podem adquirir seu estilo próprio no campo das artes. A inserção destes trabalhos leva aos alunos de arte de forma facilitadora em função da boa memória visual que é pertinente as crianças autistas.








Não esqueça, incentive-o a colorir a figura, trabalhe o recorte e a colagem de sobreposição. Não se esqueça, considere, acima de tudo, a capacidade cognitiva de seu aluno. 

De acordo com seu nível, adapte as sequências numéricas, por exemplo: 2 em 2; 3 em 3 e assim sucessivamente.


Em determinadas situações, quebra-cabeças com as figuras divididas também são alternativas interessantes para a estimulação do aluno. Veja os exemplos:




Ou modelos desta forma. Aproveite as molduras e cole as figuras, de acordo com a capacidade cognitiva de seu aluno. Aproveite a ideia.

(Fonte:https://educacaoetransformacaooficial.blogspot.com)

(Fonte:https://educacaoetransformacaooficial.blogspot.com)

 
(Fonte:https://educacaoetransformacaooficial.blogspot.com)

(Fonte:https://educacaoetransformacaooficial.blogspot.com)




        Desenhar, cortar, colar, pintar devem ser atividades constantes no desenvolvimento da criança e, no caso de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), devem ser mais importante ainda para auxilia nas habilidades que, geralmente, essas crianças possuem.

        Trabalhos nesse sentido, mais que rabiscos ou recortes, estimulam a imaginação, a comunicação verbal ou não verbal da criança, ajudam na conexão com o mundo, com as outras pessoas, estimulam sua capacidade sensorial, através de sons, luzes, cheiros, texturas, formas. Essa multiplicidade de fazeres costuma ser desafiadora para as crianças autistas.

PINTURA E RECORTES




PINTAR E RELACIONAR IMAGENS


PINTURA E LIGAÇÃO

IMAGEM E SOMBRA




IMAGENS RELACIONADAS





          

        No dia 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Instituído pela ONU em 2008, a data mostra para a sociedade que a doença existe e precisa ser tratada. Para se ter uma ideia, apenas em 1993 o autismo foi catalogado como uma doença pela Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (CID-OMS). Visto seu histórico, ainda há uma grande luta para se fazer conhecida a doença.

AUTISMO OU TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)

        O autismo pode ser classificado como uma doença única e seu nome técnico é Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), cuja característica é o déficit de comunicação social e comportamental. Por isso não existem tipos de autismo, mas subtipos, que são manifestados de maneira única em cada pessoa portadora da doença. É uma patologia que exige cuidados e acompanhamento psicológico. 

        Esta frase é algo para se guardar no coração dos profissionais que trabalham com crianças autistas. 


segunda-feira, 17 de abril de 2023

SUGESTÃO DE RELATÓRIO PARA OS PROFESSORES DE AEE

             

Fonte: https://www.educamundo.com.br/

              Você já pensou em como faria um relatório de acompanhamento de seu aluno?

            E se ele fosse um aluno que apresentasse necessidades especiais de acompanhamento?

            Bem, seja na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental, o professor deve elaborar o relatório individual do aluno. Este documento tem o objetivo de fazer algumas considerações, análises e ou verificações sobre o rendimento escolar e comportamental do aluno. Nele, devemos considerar se o aluno realmente se apropriou do conteúdo trabalhado em sala de aula e se desenvolveu as habilidades conforme planejado ou esperado.

             A elaboração desses relatórios é uma atividade que deve fazer parte da rotina dos professores, porém aqueles que estão no início de carreira geralmente não têm muita segurança e se deparam com dificuldades para redigir esse tipo de documento. Nesse sentido, vamos elaborar um modelo para facilitar o trabalho docente. Longe de ser um documento ideia, a proposta aqui é subsidiar informações e ofertar um pouco da experiência na caminhada docente.

 

O QUE É UM RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ALUNO?

 

            Este tipo de documento é um parecer descritivo que fala sobre o desempenho do aluno ao longo de um determinado período; um bimestre, trimestre ou ano letivo. Geralmente, as escolas estabelecem suas próprias regras para que o professor desenvolva essa avaliação.

            Os relatórios têm fundamental importância na vida escolar, especialmente em casos de alunos indisciplinados ou com dificuldades de aprendizagem. Eles se tornam o “mapa de orientação” para os professores dos anos seguintes e devem ser arquivados nas escolas para consultas futuras.

             Vamos propor abaixo, uma sugestão desse documento para alunos com necessidades especiais de aprendizagem. Espero que o material seja proveitoso. 



domingo, 16 de abril de 2023

ATIVIDADES DE CALIGRAFIA

                                   


                                 

A caligrafia fornece experiências sensoriais, o que contribui para que o cérebro se torne mais receptivo a estímulos que favorecem a aprendizagem, por conta da integração sensório-motora.


        Todos nós atualmente estamos escrevendo cada vez menos. A caneta vem sendo substituída pelo teclado e, consequentemente, muitos de nossos registros são feitos pelos nossos celulares, computadores, tablets e não mais, cada vez menos usamos o papel, o lápis ou a caneta. 

        Certamente, essas novas tecnologias agilizam o nosso dia a dia, nossas funções sociais e são mais práticas de manusear, deixando cada vez mais o bom e velho lápis obsoleto. Como tudo bem seu preço, essa mudança de hábito tem suas desvantagens também. 

       Pesquisas recentes apresentam a importância da caligrafia para o desenvolvimento  motor e cognitivo, e seus resultados são bem interessantes. 

O que é a Caligrafia?

        Quem pensa na caligrafia como sendo unicamente o “desenho” das letras, o que a tornaria somente uma habilidade motora, se engana. Caligrafia é diferente de desenho. Caligrafia tem fins linguísticos, pois ao escrever, transferimos para o papel símbolos que decodificam os sons da nossa linguagem falada e, para isso, precisamos de conhecimento ortográfico. Portanto, caligrafar, significa integrar o conhecimento linguístico ao controle motor e, consequentemente, à sua estimulação mental.

 A letra cursiva é importante?

          Sim, é. Pois, quando trabalhamos a letra cursiva, estamos estimulando o desenvolvimento infantil. Isso porque a escrita pode se tornar uma manifestação do pensamento. Ela nos permite, com mais destreza e velocidade, expressar nossos pensamentos. Sendo assim, com a prática e o uso da letra cursiva, nossas ideias podem se tornar mais fluídas, pois a partir da escrita cursiva, conseguimos realizar a continuidade de nosso pensamento.

          Não estamos aqui afirmando que a letra de imprensa, caixa alta ou bastão, como alguns conhecem, não deva ser utilizada, ou seja menos importante. Ela, efetivamente, tem sua devida relevância dentro do processo de reconhecimento das letras durante o início da alfabetização.

A letra cursiva é importante?

         Sim, é. Pois, quando trabalhamos a letra cursiva, estamos estimulando o desenvolvimento infantil. Isso porque a escrita pode se tornar uma manifestação cognitiva. Ela nos permite, com mais destreza e velocidade, expressar nossos pensamentos. Sendo assim, com a prática e o uso da letra cursiva, nossas ideias podem se tornar mais fluidas, pois a partir da escrita cursiva, conseguimos realizar a continuidade do pensamento. 

          Não estamos aqui afirmando que a letra de imprensa, caixa alta ou bastão, como conhecemos, não deva ser utilizada. Ela, efetivamente, tem sua devida importância dentro do processo de reconhecimento das letras durante a o início da alfabetização, e isso é um fator importantíssimo para o processo de alfabetização.

          Estudos demonstram que a caligrafia cursiva é importante para áreas relacionadas ao aprendizado e a memória sejam estimuladas. O monitoramento da atividade elétrica cerebral nesses estudos observou que crianças que utilizavam a caligrafia foram as que mais ativaram as áreas responsáveis pelo aprendizado e memória cerebral, mesmo quando feita em uma tela digital.

          Nesse sentido, a integração sensório-motora, promovidas tanto pela caligrafia e o desenho auxilia a maturação cerebral,  tornando os impulsos sinápticos mais receptivos a estímulos que favorecem os estímulos de aprendizagem. 


A CALIGRAFIA E O DESENVOLVIMENTO MOTOR E COGNITIVO

1. Escrever à mão deixa o cérebro mais receptivo a estímulos

          Ao utilizarmos a escrita cursiva, despertamos em nosso cérebro várias situações de estímulo. Nesse momento, ativivamos as áreas relativas à racionalidade e cognição, bem como as emoções e memória corporal. 

                                          Fonte: https://www.todamateria.com.br/cerebro/


                                  Fonte: https://folhapress.folha.com.br/arte/32325

2. Escrever à mão ajuda a desenvolver uma maior noção corporal

            O ato da escrita envolve movimentos que estimulam vários músculos da mão e do antebraço, destacando-se o Oponente do polegar (atua no movimento de oponência); Flexores longos e curtos dos dedos (atua na flexão dos dedos); Abdutor curto do polegar (atua na flexão do polegar). A tensão criada com o movimento da escrita, ao entrar em posição é seguida pela necessidade de desenvolver habilidades motoras finas para sua execução. O cérebro e o corpo se unem para comandar todos os pequenos movimentos das mãos, punho e dedos, suportados pelo antebraço, numa sincronia bem afinada.

 3. Escrever à mão melhora conexões neurológicas

            A caligrafia estimula vários circuitos neurológicos que não são ativados quando digitamos com um teclado. Quando escrevemos à mão, estamos realizando um exercício mental que fortalece nossas conexões neurológicas com mais profundidade.

4. Escrever à mão ajuda o cérebro a reter as informações

            O movimento desenvolvido com a escrita a mã deixam uma impressão na área cerebral responsável pelo processamento das informações sensório-motora. Essas impressões criam mapas de memória da ação em nosso cérebro. Isso permite concluir que, apesar de todo o aparato tecnológico que temos atualmente, precisamos reforçar e continuar estimular as habilidades da caligrafia.

            Afinal, a escrita estimula lobos cerebrais responsáveis por funções importantes para o desenvolvimento cognitivo e motor.

(Fonte: https://institutoneurosaber.com.br/)



          Abaixo, portanto, deixamos algumas sugestões de atividades de caligrafia que podem contribuir com a integração sensório-motora de nossos alunos. 




 









E TEREMOS MAIS, AGUARDEM !

BOM TRABALHO!