A
“lateralização” surge, já no primeiro ano de vida, ligada à assimetria funcional,
[...]. No entanto, pode haver oscilação da lateralidade até os sete anos. A
lateralidade é reconhecida no próprio sujeito, aproximadamente aos seis anos, e
nos outros, mais ou menos aos oito anos. Por volta dos 4-5 anos, a criança
compreende que tem uma direita e uma esquerda, mas não sabe distinguir entre
elas nos membros do corpo. Aos 6-7 anos, já sabe distinguir suas duas mãos,
seus dois pés, e, depois, seus dois olhos.
(ALMEIDA, R. D.
Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. 4. ed.,
2ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2010. – Caminhos da Geografia).
Ao abordarmos essa questão no Ensino
Fundamental I, podemos nos referenciar em Salles (2007, pág. 154), ao afirmar
que o desenvolvimento da noção espacial precede a escola, mas é nela onde
ocorre a aprendizagem espacial voltada para a compreensão das formas pela qual organizamos
nossos pensamentos e nossa motricidade no espaço. Através da apreensão e o
domínio espacial é possível através da representação mental e ou gráfica
estabelecer uma linguagem própria entre o “eu” e o “mundo”. E esse espaço pode
se referir a elementos como o correr numa quadra esportiva em determinada direção
ou, até mesmo, na sala de aula, ao aluno manusear seu caderno para fazer os
registros, sabendo considerar o sentido “esquerda-direita”, o domínio do uso
integral e coerente das folhas de seu caderno, a organização de palavras, frase
ou texto, nas dimensões das linhas, o uso da frente e o verso da folha, enfim…
(SALLES, M. A.
Estudos em Geografia: um desafio para o licenciando em Pedagogia. Terra Livre,
ano 23, v.1, n. 28).
(FONTE: https://br.pinterest.com/pin/351912463198078/)
E com estas sugestões, quantas outras poderemos elaborar?
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