Fonte: https://www.wemystic.com.br/significado-do-numero-3/
Quem é apreciador de uma boa leitura, de curiosidades e ou
simbologias vai gostar desses apontamentos. Leia com calma e, ao final, tente colocar
em prática uma programação de vida que poderá contribuir muito com seu humor,
relação e propósitos. Boa leitura:
O NÚMERO 3
Fonte: https://revistapotencialhumano.com/
O três é o número
natural – que nos permite considerá-lo como completo e positivo. Ele segue o
dois (paridade, conjunção) e precede o quatro (perfeição e totalidade). Portanto,
podemos vê-lo como o elemento medial, de equilíbrio entre uma situação conjugal
e a perfeição ou totalidade.
O três é considerado um
número que simboliza a perfeição alcançada na evolução espiritual. Essa
evolução é também representada na posição do Esquadro e do Compasso,
representando a supremacia da razão e do espírito.
Na numerologia, o número três
está ligado à espiritualidade e representa criação, expressão, expansão,
alegria e comunicação.
Na matemática, os pitagóricos
apontavam que os números possuem humores e personalidades e, para eles, o número
três representava a expansão.
Na espiritualidade, o número três
é reconhecido por sua conexão com a manifestação da energia divina em múltiplas
facetas, simbolizando a trindade presente em diversas tradições, como corpo,
mente e espírito, ou nascimento, vida e morte.
Este número, durante a
história da humanidade, tem representações, tais como: eram três os filhos de
Noé (Gênese, 6-10), três os varões que apareceram a Abraão (Gênese, 18-2), três
os dias de jejum dos judeus desterrados (Esther, 4-6), três as negações de
Pedro (Matheus, 26-34), três as virtudes teologais – fé, esperança e caridade
(I Coríntios, 13-13). Além disso, as tríades divinas sempre existiram em todas
as religiões: Shamash, Sin e Ishtar, dos sumerianos; Osíris, Ísis e Hórus, dos
antigos egípcios; Brahma, Vishnu e Siva, dos hindus; Yang, Ying e Tao, do
taoismo, etc., além da Trindade cristã; Pai, Filho e Espirito Santo.
Três foram
os anos do Ministério de Jesus; três foram as vezes que na Agonia no
Getsêmani Cristo pediu que o cálice lhe fosse afastado; Jesus ressuscitou dos
mortos ao terceiro dia; o diabo tentou Jesus três vezes; São
Pedro negou três vezes a Jesus e, arrependido, três vezes jurou por Ele
amor leal, recebendo, por sua Confissão o Poder Indiscutível de Proibir e
Permitir e o Poder das Chaves, restaurando seu Primado; três eram os
Reis magos (Baltazar, Belchior e Gaspar); são três evangelhos (Lucas,
Marcos e Mateus) e são três epístolas de São João; São Paulo ficou cego
por três dias após sua conversão à Igreja.
No Direito, o número três
tem uma grande importância simbólica de união e equilíbrio, quando nos
referimos aos Três Poderes (poder legislativo, poder executivo e poder
judiciário). Três também é um número chave da democracia, pois é a
quantidade mínima de pessoas necessárias para que se consiga tomar uma decisão
em grupo.
A Filosofia, segundo Seneca, é
entendida em três partes essenciais – Moral, que molda nossa alma e
caráter, sendo a guia de nossas ações diárias; Filosofia Natural, que nos conecta
à ordem do Universo e seus mistérios; Filosofia Racional, que busca a verdade
através da lógica. Segundo o filósofo são estes os três fatores que influenciam
na vida plena.
Na literatura, coincidências (!?)
como em “Os Três Mosqueteiros”, os “Três Porquinhos”, nos três
sobrinhos do Pato Donald (Huguinho, Zézinho e Luizinho), enfim.
Na eletricidade, com o Sistema
trifásico, que é utilizado em energia elétrica, nas três fases defasadas em
120º entre si.
Eu, por exemplo, aprendi na
graduação em Educação Física, no conteúdo de Primeiros Socorros, que para pedir
socorro em situações inóspitas, na mata ou deserto, basta fazer três fogueiras,
porque três é um código mundial.
E, até mesmo, conhecido sexualmente
em ménage à trois.
São tantas as possibilidades
de reflexão sobre estas interessantes narrações comparativas que, para finalizar
o assunto (por ora!), debruço-me sobre “A arte da sabedoria”, livro de Baltazar
Gracián, nele o autor divide a vida em três partes: livros, pessoas e
pensamentos.
Livros: Um
homem é o que lê. Devemos construir nossa vida de forma preciosa, temperando-a
com o prazer de uma fina erudição. A juventude é a sua primeira etapa. Devemos
nos empenhar a aprender a beleza da vida, dialogando com os grandes mortos que
vivem nos livros e, com isso, enriquecer nossa viva alma. Um homem sem leitura nada
mais é do que uma fosca sombra;
Pessoas. A
segunda etapa da vida deve ser dedicada aos vivos: ver e aprender todo o bem do
mundo. Devemos nos rodear das melhores pessoas para isso, escolha-as bem.
Pensamentos. Nossa
derradeira felicidade é filosofar: a satisfação em buscar e conhecer a razão de
cada uma das coisas; do onde, porquê, como aprendemos... ou falhamos.
De acordo, com o autor (e eu
tendo a concordar), o ser humano aprende com os livros, com as pessoas e por
fim, realiza-se nos conhecimentos interiorizados e se torna (ou deveria) fonte
de conhecimento para si e para os outros.